Pela primeira vez em Blumenau, a crise chega nas vídeolocadoras. O volume de locação caiu em média 30% desde 2007. Para Vanio Aleixo Zonta, coordenador do núcleo de vídeo locadoras, “se não fosse a pirataria, as locações teriam um acréscimo de 20 a 25%”. Segundo Zonta “o núcleo vem combatendo a pirataria com intensidade. Este ano foram mais de 20 batidas policiais em estabelecimentos irregulares com várias apreensões”.
Nas reuniões com a Comissão Municipal de Combate à Pirataria, estão sendo discutidas a criação de uma lei idêntica a da cidade de São Paulo, onde o proprietário só consegue o alvará, comprovando a legalidade dos filmes.
Segundo o Núcleo das Vídeolocadoras, Blumenau tem hoje aproximadamente 160 locadoras de filmes, e destas apenas 30% são afiliadas ao Núcleo e tem o selo “Vídeo Legal”.
Mas para fugir da crise e permanecer com o cliente, os proprietários estão transformando as lojas em conveniência. Algumas já conseguem pagar os custos com as vendas de salgadinhos, refrigerantes e até cervejas.
No Brasil, cenário idêntico
O mercado nacional de locação de filmes teve uma queda considerável. Segundo Tânia Lima, da UVB (União Brasileira de Vídeo), houve uma queda de 46%, ou seja, de 8,5 milhôes de filmes alugados, apenas 4,6 milhões foram alugados nos últimos dois anos. O resultado disso é o fechamento de mais de 4.000 locadoras. Hoje existem 8.000 mil locadoras legalizadas.
Grandes redes de locadoras que tem franqueados pelo Brasil estão enfrentando dificuldades. A rede Blockbuster pode entrar em concordata nos EUA. No Brasil a 100% Vídeo livrou seus franqueados de algumas obrigações, como, por exemplo, locar filmes eróticos.
Instalação no Expocom Sul
Há 15 anos
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