quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Farol: E a Rainha continua...

Farol: E a Rainha continua...: "A Empresa Viação Rainha continua atuando no transporte público de Navegantes, mesmo depois da perda de concessão e notificação ocorrida, em..."

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A morte do companheiro Arteche

O ex-colega de jornalismo, Fernando Arteche, não resistiu ao um câncer no pâncreas e faleceu na madrugada desta terça (9). Eu tive a oportunidade de trabalhar com ele, nos cursos de Jornalismo UNIDAVI, Rio do Sul e IBES/SOCIESC, em Blumenau. Arteche era respeitado sobre tudo, pelo bom caráter.
Descanse em paz amigo. Vou orar por você!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Livraria fecha filial em Blumenau

Crise econômica provocou o fechamento da filial do shopping

A livraria Alemã, que há 57 anos faz história na cidade de Blumenau, fechou as portas de sua filial no shopping Neumarkt alegando queda de até 50% nas vendas no ultimo trimestre. A supervisora da loja matriz, no centro de Blumenau, Sirley Reis, diz que há tempos está sendo cogitado o fechamento dessa filial. “Além do aluguel ser muito alto, a loja era pequena e de dois meses para cá ficou impossível mantê-la".
Além de a economia brasileira ter tido uma queda brusca no último trimestre de 2008, em torno de 3,6% - reflexo da crise econômica externa -, os desastres que aconteceram na última enchente, em novembro, também deixaram os cidadãos blumenauenses descapitalizados.
Sirley comenta que “livros não são imprescindíveis, para a nossa cultura. É artigo supérfluo, não deu a renda cortam-se os livros".
A queda começou a partir de setembro de 2008 quando as vendas cairam 10%, contrariando uma previsão de crescimento de vendas de 15%, em relação ao mesmo período de 2007. "Quando você projeta um crescimento, a empresa investe numa série de coisas, pessoal, produto, estoque. Considerando que houve queda a empresa é que assume o custo que as vendas não cobriram”, explica a supervisora.
Os responsáveis pela livraria estudam táticas para o aumento das vendas como, por exemplo, investir num projeto cultural em escolas e na livraria virtual, no novo site da livraria Alemã que esta em fase de acabamento. “E que essa crise seja passageira”, comenta a empresária com otimismo.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Organizadores estão otimistas para a Texfair

Apesar da crise mundial, o clima é de "otimismo cauteloso" para a 10ª edição da feira
- Apesar da chamada crise internacional, a Texfair tem se mostrado uma Feira de Negócios em que as oportunidades são encontradas. Isso faz com que tenhamos um cenário de otimismo cauteloso, já que todos os estandes estão confirmados, afirma o Diretor Executivo do Sintex (Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau), Renato Valim.
O evento mais importante da América Latina em vestuário, cama, mesa, banho e decoração movimenta profissionais, lojistas e organizadores. Entre os dias 12 e 15 de maio, o Parque Vila Germânica será referência em moda e tendências ao apresentar, em primeira mão, os lançamentos de marcas expressivas para a primavera-verão.
Em nove anos, o evento teve a visitação de aproximadamente 185 mil pessoas, reunindo a cada edição uma média de 200 expositores e 400 marcas. Muitas empresas integram a feira nesses dez anos, entre elas Altenburg, Brandili, Buettner, Malharia Cristina, Malwee, Teka e Fakini. De acordo com o diretor comercial da Fakini Têxtil de Pomerode, Francis Giorgio Fachini, com a crise houve cautela no orçamento.
-Logicamente que não a ignoramos, mas trabalhamos de forma dobrada para não sentir tão fortemente os reflexos desse momento. As ações foram mais medidas e mais planejadas. Mas estamos investindo mais do que no ano de 2008, com um considerável aumento em área de exposição e maior divulgação das marcas e licenças na região.
O evento trás para a cidade, além de novas tendências, muitos visitantes o que aquece a economia de Blumenau no setor de geração de empregos diretos e indiretos. São montadores de estandes, técnicos eletricistas, carpinteiros, marceneiros, pintores, recepcionistas, decoradores, arquitetos, garçons, entre outros profissionais que atuam antes, durante e após o encerramento da feira. A rede hoteleira tem 100% de ocupação de acordo com Emio Chartouni, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Blumenau.

Restaurantes étnicos ganham espaço em Blumenau

Maior procura é de consumidores de classes mais altas

Nos últimos anos, Blumenau foi invadida por uma série de novidades gastronômicas. A grande quantidade de restaurantes étnicos que chegou a cidade trouxe para a população, além de diversificados sotaques nos nomes dos pratos, mais opção de consumo. Estão em funcionamento na região casas de cozinha italiana, alemã, japonesa, chinesa e árabe. Para os próximos meses, já foi anunciada a reabertura de restaurantes de gastronomia portuguesa e mexicana.
Jean de Jesus, administrador do Sushi Garden, comenta que até se estabelecer na cidade foram três anos. “Quando inauguramos, Blumenau tinha um só restaurante japonês. Nossos primeiros clientes foram pessoas de classes mais altas e, geralmente, que já conheciam o tipo de comida”, diz. “Hoje, nosso público é bem diversificado e atinge quase todas as classes sociais”, acrescenta. O restaurante mantém uma média mensal de mil clientes.
Outro que chegou na cidade e passou a investir na área de gastronomia foi o italiano Giovanni Sanseverino. Há um ano e meio ele e a esposa inauguraram o Ristorante Funiculí Funiculá. No estabelecimento são servidos pratos típicos de cozinha italiana, que incluem diversos tipos de massas e pizzas. O diretor, que também responde pela cozinha, diz que é um grande desafio manter o negócio em Blumenau. “O que der certo aqui, vai dar certo em qualquer lugar”, afirma. “O blumenauense não valoriza o que é daqui. É fácil encontrar pessoas que viajam para as cidades vizinhas para encontrar comida de qualidade, quando muitas vezes não conhece o que está no bairro vizinho”, complementa o chef. O dia mais movimentado do Funiculí Funiculá é a sexta-feira e o público é, segundo o diretor, formado por “gente que dá salários, e não que recebe um”.
O desafio, segundo os dois gerentes, é mostrar para o público que o preço dos estabelecimentos não é muito diferente dos aplicados em casas tradicionais da cidade. Para atrair o consumidor, os dois afirmam que os investimentos na qualidade dos pratos são constantes.

Possibilidade de opção


Fábio Ricardo é um dos freqüentadores de restaurantes étnicos em Blumenau. A cozinha oriental é a preferida do jornalista. “Vejo muitas pessoas mais jovens que estão se habituando a essas novidades gastronômicas”, diz. Quanto ao preço dos produtos, ele comenta que os que não freqüentam muitas vezes têm uma visão distorcida dos valores. “A diferença entre um cardápio tradicional e de um restaurante de gastronomia étnica não é tão grande. Há muito preconceito”, complementa.
Fábio comenta que o pai é freqüentador do Gruta Azul, restaurante tradicional de Blumenau, há mais de 20 anos. “Há espaço para as novidades e há também o público fiel das casas já existentes. A diferença é que agora há opção, há diversidade”, finaliza.

Cresce em Blumenau o número de restaurantes étnicos

Apostar no diferente pode ser um bom negócio

O crescimento de uma cidade é demonstrado em vários aspectos. Entre os mais falados estão a quantidade de empregos que o local oferece, quantas indústrias existem, a movimentação do comércio, entre outros. Mas uma cidade também demonstra crescimento com muitos fatores que as pessoas não associam tão facilmente. Um deles é o número de opções que um consumidor possui na hora de escolher o que comer.
Quanto mais desenvolvida é uma cidade, maiores são as opções de restaurantes que um cidadão tem a sua disposição. Blumenau possui diversos restaurantes. Além dos tradicionais estabelecimentos como churrascarias e self-services, outro ramo vem crescendo e atraindo cada vez mais os adeptos de comer fora de casa: os restaurantes étnicos.
Abrir um restaurante por mais simples que ele seja, exige muito do proprietário. Conseguir licenças com os órgãos públicos, encontrar uma boa localização e funcionários capacitados são só alguns dos problemas a serem resolvidos. O mais difícil, porém, é se tornar uma escolha regular da população. E se isso já é complicado quando o que se oferece é algo com que o público está acostumado, se torna ainda mais quando se trata de conquistar o paladar com algo diferente.
Giovanni Sanseverino, dono do restaurante italiano Funiculí Funiculá, que está na cidade há um ano e meio, explica a dificuldade de se estabelecer por aqui. “O povo blumenauense não é aberto as novidades. Ele prefere ir para outras cidades, gastar em outros lugares que já possuem restaurantes com nome do que descobrir o que existe de bom aqui. Além disso é um povo mimado na hora de comer”.
E continua explicando porque ainda não obteve sucesso com o seu negócio. “É normal um restaurante no seu primeiro ano não conseguir ganhar muito dinheiro. Aqui ainda aconteceu a catástrofe em novembro e também a aprovação da lei seca que derrubaram o faturamento. O lucro do restaurante para se ter uma idéia, fechou só em dois mil reais no mês passado. Mas já conquistei meu público cativo que vem toda semana e a tele-entrega tem se mostrado uma boa opção para aumentar o rendimento do Funiculí”.
Depois de passada a barreira inicial de aceitação do público é possível obter como resultado um bom negócio. O restaurante Sushi Garden, de culinária japonesa, é um exemplo. Fixado em Blumenau já há sete anos, possui uma média de público mensal de mil pessoas e o faturamento gira em torno dos 40 mil reais por mês.
Jean de Jesus, o proprietário, credita seu sucesso à qualidade do serviço. “Demorou uns três anos para sermos reconhecidos. A gente se popularizou pela propaganda do boca a boca, alguém veio conhecer e contou para outro que o lugar era bom. Hoje o nosso público é super variado, mas as nossas prioridades continuam as mesmas do início: bom atendimento e excelente qualidade da comida”.

Texfair chega na décima edição

A feira de Blumenau completa dez anos e cria novas expectativas para o momento


A Texfair (Feira Internacional da Indústria Têxtil) chega a 2009 na sua 10° edição. Promovida pelo Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau, conquistou um histórico de sucesso e crescimento, ocupando o posto de maior feira do ramo na América Latina.
Entre os dias 12 e 15 de maio, o Parque Vila Germânica irá abrigar os melhores expositores nos segmentos de cama, mesa, banho, vestuário, malharia e decoração.
Apesar da crise financeira mundial, a expectativa para este ano é grande. Será criado um ambiente para intercâmbios comerciais e tecnológicos, entre expositores e compradores de vários países, estimulando o fechamento de bons negócios.
O diretor comercial da Fakini Têxtil, Francis Giorgio Fachini, acredita que, para superar momentos de crise e não desaquecer a economia, entusiasmo e trabalho em dobro são a solução. “A própria feira é um importante momento para troca de informações, pesquisa, avaliações. Isso é muito importante tanto para a indústria, quanto para os lojistas”, afirma o empresário.
A 10ª edição da Texfair deve gerar cerca de 2.000 empregos diretos e movimentar os setores de turismo, hotelaria, gastronomia, transportes e trabalhos temporários de mão-de-obra de montagem, limpeza e decoração de Blumenau e região.

Fatores climáticos aumentam o valor da cesta básica em Blumenau


Prepare seu bolso porque os preços da cesta básica subiram em Blumenau. Em abril, a alta foi de cerca de 2,20% em relação ao mês de março, variando de R$205,65 para R$210. A atual crise econômica não afetou de forma direta o custo da cesta básica do blumenauense. Como são produtos alimentares, os principais efeitos no valor da cesta estão relacionados com o clima e a sazonalidade (tempo propício para o cultivo) que vários produtos sofrem como leite, feijão, carne, tomate e banana, segundo explicação do economista Pedro Paulo Wilhelm, responsável pelo cálculo do Índice de Variação Geral de Preços (IVGP) de Blumenau.
No entanto a queda no valor de outros produtos, como o arroz e o feijão, colaborou para que a cesta básica ficasse mais barata no mês de fevereiro em 14 capitais brasileiras. Os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica foram divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O valor da cesta básica em Florianópolis teve redução mensal de 1,90% em abril e ficou em R$ 210,13.

Dicas do economista para proteger o poder de compra do seu salário

- Pesquisar e encontrar as melhores ofertas.
- Comprar via internet é uma alternativa eficaz (importante verificar a credibilidade do site), pois permite a comparação dos preços dos produtos em relação à última compra.
- Substituir os produtos por similares de menor preço.
- Comer frutas e verduras da estação.

O que é o IVGP?

Índice de Variação Geral de Preços é um índice que estima a inflação, isto é, a variação no poder de compra da moeda. Mais informações sobre a metodologia do IVGP podem ser encontradas em http://www.furb.br/ips/ip/

O que é cesta básica?

É um índice que mede a variação do custo de uma cesta básica de alimentação. São 13 produtos de alimentação, considerados básicos: carne, leite, feijão, arroz, farinha de trigo, batata, tomate, pão de trigo, café, banana branca, açúcar, óleo de soja e manteiga. O valor considera o conjunto de alimentos e produtos consumidos por uma família de quatro pessoas durante o mês. A importância da Cesta Básica reside na avaliação do poder de compra do Salário Mínimo. Por isso, o principal comparativo do indicador é a relação entre Custo da Cesta e o Valor do Salário Mínimo. Os itens, os pesos e o valor da relação entre o custo da cesta e o salário mínimo podem ser encontrados em http://www.furb.br/ips/ip/Boletins_2009/abril09/evo_produtos.html

Vendas de CDs caem em Blumenau

O que você escolheria na hora de escutar o novo CD da sua banda favorita: a praticidade de um download gratuito pela Internet, ou a satisfação de ter o álbum original, com capa e encartes pagando um preço bem salgado?
A maioria das pessoas prefere mesmo o download gratuito, passando a visitar cada vez menos lojas de CDS e DVDS, fisicamente. Prova disso é a queda de cerca de 60% nas vendas desses produtos desde 2004. E não é só em Blumenau que as vendas de CDS e DVDS diminuíram. No mundo inteiro foi registrada uma queda de cerca de 8% na venda de CDS. Enquanto isso, as vendas por internet subiram 28% no mesmo período.
O gerente da loja Multisom, Rodrigo Hannemann, chega a afirmar que dentro de três ou no máximo cinco anos não haverá mais produtos a serem vendidos pelas lojas de CDs. “Há três anos vendíamos R$ 25 mil por mês. Hoje, chegamos apenas a R$ 15 mil e cada vez cai mais o faturamento”, informa.
A internet ainda traz uma outra forma de concorrência para s lojs de CDs. Andréia Oliveira, 27, secretária, utiliza vários recursos da internet no seu dia-a-dia, inclusive o de ouvir música. “Como fico quase todo o meu horário de trabalho conectada à internet, fica muito mais fácil tirar daí também o meu lazer. Gosto de baixar algumas músicas para ouvir durante o trabalho, para desestressar.”

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Pirataria provoca crise nas videolocadoras de Blumenau

Pela primeira vez em Blumenau, a crise chega nas vídeolocadoras. O volume de locação caiu em média 30% desde 2007. Para Vanio Aleixo Zonta, coordenador do núcleo de vídeo locadoras, “se não fosse a pirataria, as locações teriam um acréscimo de 20 a 25%”. Segundo Zonta “o núcleo vem combatendo a pirataria com intensidade. Este ano foram mais de 20 batidas policiais em estabelecimentos irregulares com várias apreensões”.
Nas reuniões com a Comissão Municipal de Combate à Pirataria, estão sendo discutidas a criação de uma lei idêntica a da cidade de São Paulo, onde o proprietário só consegue o alvará, comprovando a legalidade dos filmes.
Segundo o Núcleo das Vídeolocadoras, Blumenau tem hoje aproximadamente 160 locadoras de filmes, e destas apenas 30% são afiliadas ao Núcleo e tem o selo “Vídeo Legal”.
Mas para fugir da crise e permanecer com o cliente, os proprietários estão transformando as lojas em conveniência. Algumas já conseguem pagar os custos com as vendas de salgadinhos, refrigerantes e até cervejas.

No Brasil, cenário idêntico

O mercado nacional de locação de filmes teve uma queda considerável. Segundo Tânia Lima, da UVB (União Brasileira de Vídeo), houve uma queda de 46%, ou seja, de 8,5 milhôes de filmes alugados, apenas 4,6 milhões foram alugados nos últimos dois anos. O resultado disso é o fechamento de mais de 4.000 locadoras. Hoje existem 8.000 mil locadoras legalizadas.
Grandes redes de locadoras que tem franqueados pelo Brasil estão enfrentando dificuldades. A rede Blockbuster pode entrar em concordata nos EUA. No Brasil a 100% Vídeo livrou seus franqueados de algumas obrigações, como, por exemplo, locar filmes eróticos.